No segundo dia da Cúpula do Clima, em Belém, a COP30, os líderes mundiais dedicaram seus debates a temas cruciais como florestas, financiamento e a urgente transição de fontes de energia poluentes para uma economia limpa. A cúpula, encerrada na sexta-feira (7) na Zona Azul, foi palco de intensas discussões e da divulgação de um balanço das iniciativas propostas nos últimos dois dias, além de um apelo por ações mais efetivas contra o aquecimento global. China e União Europeia, na sexta-feira (7), manifestaram apoio à proposta brasileira de estabelecer um mercado global de crédito de carbono. Essa iniciativa visa recompensar financeiramente países e empresas que reduzirem suas emissões de gases poluentes, mitigando as mudanças climáticas. Outro ponto central foi a transição dos combustíveis fósseis para fontes sustentáveis, como a energia eólica e solar, que os ambientalistas defendem como alternativas verdes e limpas. O Brasil apresentou o compromisso de aumentar em quatro vezes a produção de combustíveis sustentáveis, como o etanol, até 2035. Um estudo governamental indicou a viabilidade dessa meta, com a projeção da criação de pelo menos 2 milhões de empregos. Nações como Japão, Itália e Índia já haviam demonstrado apoio a essa iniciativa, que foi formalmente assinada por dezenove países.