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Choque no Tratamento do Cancro da Mama: A Conta Bancária Define Quem Vive Mais?

Desigualdades no acesso a tratamentos avançados de cancro da mama expõem a dura realidade: a saúde, em Portugal, pode depender da carteira. Fátima Cardoso alerta.
Choque no Tratamento do Cancro da Mama: A Conta Bancária Define Quem Vive Mais?
As disparidades no acesso a tratamentos para o cancro da mama avançado agravaram-se entre 2015 e 2025, de acordo com um relatório da ABC Global Alliance, uma situação que se verifica em países desenvolvidos, incluindo Portugal. Apesar dos avanços, o acesso a estes tratamentos continua condicionado pela cobertura de saúde e pela situação financeira dos pacientes. Representantes de mais de 100 países reuniram-se em Lisboa para discutir os progressos e desafios no tratamento da doença. Fátima Cardoso, presidente da ABC Global Alliance e referência em Oncologia, destaca que as desigualdades persistem, com diferenças no tratamento dependendo do sistema de saúde e das possibilidades financeiras de cada um. No Serviço Nacional de Saúde (SNS), existem limitações, enquanto nas instituições privadas o tratamento varia conforme o seguro de saúde. Um dos avanços notáveis foi o aumento da sobrevida dos pacientes. No entanto, a especialista alerta que a média de vida após o diagnóstico, em dois dos três subtipos de cancro da mama, é de 5 a 6 anos. O acesso aos tratamentos mais recentes e caros é crucial para alcançar essa média. A qualidade de vida dos pacientes também é afetada por fatores económicos. O acesso a uma equipa multidisciplinar especializada e aos cuidados paliativos são fundamentais, mas em Portugal, o acesso a estes últimos continua a ser um desafio. A ABC Global Alliance foi criada para responder às necessidades específicas dos pacientes
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