Urgente! Shutdown nos EUA: Voos Cortados e Caos Aéreo à Vista!

A partir de sexta-feira, os Estados Unidos enfrentarão uma redução de 10% no tráfego aéreo em seus 40 maiores aeroportos. A decisão, anunciada pelo Secretário de Transportes, Sean Duffy, e pelo administrador da Administração Federal de Aviação (FAA), Bryan Bedford, é uma consequência direta do shutdown do governo americano. A lista completa dos aeroportos afetados será divulgada na quinta-feira. Espera-se que os principais terminais, incluindo os de Nova York, Washington DC e Los Angeles, sejam impactados, afetando tanto voos de carga quanto voos particulares e de passageiros. A empresa de análise de aviação Cirium estima que essa medida resultará no cancelamento de mais de 1.800 voos, afetando 268 mil passageiros de diversas companhias aéreas. A Casa Branca justifica a decisão como uma ação preventiva para garantir a segurança do tráfego aéreo. Segundo Bedford, a FAA recebeu relatos de controladores de voo trabalhando sob condições de fadiga. "À medida que analisamos os dados com mais detalhes, vemos pressões se acumulando de uma forma que, se permitirmos que continuem sem controle, não nos permitirá afirmar ao público que operamos o sistema de aviação mais seguro do mundo", declarou Bedford. A redução de 10% visa aliviar a pressão sobre os controladores de tráfego aéreo, que têm trabalhado sem receber salário durante a paralisação. A decisão foi tomada um dia após a queda de um avião de carga da UPS em Louisville, Kentucky, resultando

na morte de 12 pessoas, conforme autoridades locais. O governador Andy Beshear alertou que o número de vítimas pode aumentar, pois equipes de resgate ainda buscam desaparecidos. A aeronave, um McDonnell Douglas MD-11, caiu na terça-feira, logo após decolar do Aeroporto Internacional de Louisville com destino ao Havaí, causando danos a edifícios próximos e espalhando destroços em uma vasta área. Após o acidente, Sean Duffy alertou para o risco de "caos generalizado" devido à escassez de controladores de tráfego aéreo. O shutdown do governo dos EUA, que já dura 37 dias consecutivos, ultrapassou todas as paralisações anteriores na história americana. O impasse entre o presidente Donald Trump e o Congresso afeta milhões de cidadãos, interrompe programas federais e ameaça a economia. Sem progresso nas negociações, republicanos e democratas continuam trocando acusações. A disputa, focada no orçamento e em questões de saúde e benefícios sociais, revelou o profundo bloqueio político em Washington. A paralisação começou em 1º de outubro, após a falha do Congresso em aprovar o orçamento federal. No dia seguinte, a Casa Branca iniciou cortes de pessoal em várias agências governamentais. Em 10 de outubro, Donald Trump expressou a intenção de "demitir muitos" servidores alinhados ao Partido Democrata. Mesmo após uma decisão judicial suspender novas demissões, o governo manteve o plano de cortes, indicando que até 10 mil funcionários poderiam ser desligados se o impasse persistisse. A atual paralisação já superou as de 1995, 2013 e 2018-2019, tornando-se a mais longa da história americana. Mais de um milhão de funcionários federais permanecem sem receber salário, com alguns obrigados a trabalhar e outros em licença não remunerada, sem previsão de retorno. Embora a lei determine o pagamento retroativo após o fim do shutdown, o governo ainda não confirmou se aplicará a regra nesta crise. Trabalhadores terceirizados, como faxineiros de museus e motoristas contratados, não têm essa garantia.

📝 Sobre este conteúdo Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA com base em reportagem publicada em Metropoles . O texto foi modificado para melhor atender nosso público, mantendo a precisão factual. Veja o artigo original aqui.