A Sugar World, fundada por Andressa Gomes Pich e Antônio Carlos de Souza, está em plena expansão. Em apenas cinco anos, a empresa movimentou mais de meio milhão de toneladas de açúcar e alcançou um marco histórico de vendas no mercado interno com a criação da Brasil Açucareira, lançada em fevereiro de 2025. A Brasil Açucareira atua no mercado nacional, com produção e empacotamento próprios da marca Sugar World. Segundo a CEO Andressa, o objetivo é posicionar o grupo como referência nacional no setor sucroalcooleiro, expandindo sua atuação além do açúcar e fortalecendo sua autonomia em relação a fornecedores e clientes. Andressa afirma que a intenção é que a Sugar World seja reconhecida como a principal empresa do setor no país e que não pretendem desacelerar a expansão. O plano de crescimento da marca inclui a ampliação do portfólio para além das commodities e a abertura de novas sedes internacionais, reforçando a presença em mercados estratégicos. A empresa está abrindo filiais na China e em Dubai. A Sugar World já possui escritórios nos Estados Unidos e na China, e o objetivo é ter entre 15 e 20 escritórios internacionais. Andressa Gomes Pich, CEO da Sugar World, conhecida como “Rainha do Açúcar”, destaca-se pela liderança em um setor tradicionalmente dominado por homens. A empresa também ampliou seu portfólio de produtos, passando a exportar óleo de soja, pimenta, milho, soja em grão e, em breve, algodão, especialmente
para atender Cuba, um de seus principais mercados, conforme explica Andressa. De 2019 até agora, a Sugar World exportou entre 500 mil e 600 mil toneladas de açúcar, com a meta de atingir 1 milhão de toneladas em 2026. Andressa ressalta que a Sugar World é um projeto de sucesso e que a meta para o próximo ano é alcançar entre 800 mil e 1 milhão de toneladas. A empresa surgiu em Franca (SP) e se tornou uma das exportadoras de açúcar que mais crescem no mercado global. Inicialmente, a empresa operava sob o nome Lem Commerce Importação e Exportação, com um único contêiner. Atualmente, conecta produtores brasileiros a importadores de diversos continentes, enviando produtos para China, Cuba, Estados Unidos, Emirados Árabes e países da África. Andressa relembra que começaram vendendo etanol no Brasil, mas um cliente em Dubai abriu os olhos para o comércio exterior. Após oito meses de estudo para entender o mercado internacional, a empresa começou pequena, mas com muita estratégia. Em apenas cinco anos, a empresa deixou de intermediar negociações domésticas e passou a atuar diretamente na exportação de commodities, com foco inicial no açúcar refinado IC45, considerado o padrão-ouro do setor. A Sugar World também adotou um modelo verticalizado, passando a controlar a logística por meio da World Logistics, empresa criada para gerir todo o processo de embarque e transporte. A sustentabilidade é um pilar central da operação da Sugar World, que prioriza parcerias com usinas certificadas, especialmente com o selo Bonsucro, que garante práticas sustentáveis na produção e no manejo da cana-de-açúcar. Andressa reforça que a empresa faz questão de que seus parceiros operem com responsabilidade ambiental e social, considerando a sustentabilidade um diferencial competitivo real. No setor sucroenergético, onde a concorrência global é intensa, a Sugar World construiu sua reputação com base em credibilidade e preço competitivo. Andressa explica que a empresa vende abaixo do preço das usinas porque compra diretamente no mercado interno e tem isenção de ICMS. Além disso, oferece condições diferenciadas de pagamento, o que garante segurança ao comprador. Segundo a CEO, a transparência é um fator decisivo para o sucesso do negócio, em um mercado internacional de açúcar vulnerável a fraudes. Andressa completa que o maior desafio foi provar que a empresa é séria, trabalhando com documentação rigorosa, contratos auditáveis e total rastreabilidade logística. Em um setor dominado por homens, Andressa Gomes se tornou uma referência. Conhecida como a “Rainha do Açúcar”, ela conquistou respeito em um mercado pouco acostumado a mulheres em cargos de liderança. Andressa relata que, no início, foi difícil, mas que nunca deixou que falassem por ela. O reconhecimento culminou na exibição da Sugar World na Nasdaq, a bolsa de valores de Nova York, em 2025, consolidando a imagem da empresa no cenário internacional. Andressa relembra que esse foi um dos maiores marcos para a empresa. Com dezenas de colaboradores diretos e uma rede global de parceiros, a Sugar World mantém o foco em crescimento sustentável, inovação logística e expansão estratégica, levando o nome do Brasil cada vez mais longe.
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