Investigações da Polícia Civil em São Paulo revelaram a estrutura organizada do Primeiro Comando da Capital (PCC) no tráfico de drogas, com foco nos chamados "auditores". Esses membros da facção, responsáveis pela gestão das "biqueiras" (pontos de venda de drogas), atuam de forma semelhante a empresas, com divisão de tarefas, controle de estoque e até gestão de recursos humanos. O delegado Guilherme Leonel, da 8ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), comparou a organização a uma empresa. Os auditores, que podem ou não ser "disciplinas locais" (chefes na facção), supervisionam os funcionários, dividindo funções e territórios. Eles também seguem as regras de RH da facção, podendo se afastar do trabalho com licença médica. Além disso, realizam balanços de estoque, realocando drogas entre as lojas quando necessário. A polícia identificou que os auditores controlam as operações financeiras em planilhas e grupos de WhatsApp, com cada grupo correspondendo a uma biqueira. Em um dos celulares, foram encontrados 84 grupos. As lojas lucravam, em média, R$ 400 mil por semana, com algumas atingindo R$ 700 mil em sete dias, totalizando cerca de R$ 2,8 milhões por mês. Diante da movimentação financeira, os traficantes instalaram câmeras de segurança nas biqueiras. A Operação Auditoria, deflagrada em 21 de outubro, resultou no cumprimento de 17 mandados de prisão preventiva e 110 mandados de busca e apreensão
PCC em 'Modo Empresa': Descubra os Segredos da Facção no Tráfico de Drogas!
Auditores do PCC controlam o tráfico com RH, licença médica e balanço de estoque, em esquema que impressiona pela organização.

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