Começou no Tribunal de Sintra o julgamento de um agente da PSP, acusado pela morte de Odair Moniz, ocorrida na Cova da Moura, Amadora, em 21 de outubro de 2024. O agente, na época com 22 anos e menos de dois anos de serviço, pode pegar de oito a 16 anos de prisão. O caso, que começou com uma perseguição policial a um veículo, levanta questões sobre legítima defesa e o uso de força. Segundo a acusação, o agente agiu "livre, deliberada e conscientemente".
A perseguição teve início por volta das 5h30, quando os agentes avistaram um carro em fuga. Após o veículo se despistar e o condutor fugir a pé, os agentes relataram ter disparado tiros para o ar e, em seguida, dois tiros na direção de Odair Moniz. Um dos projéteis atingiu a vítima no peito. Exames toxicológicos revelaram a presença de etanol e canabinóides no organismo de Moniz. A acusação alega que Moniz praticou o crime de condução perigosa e, ao se envolver em um acidente, reagiu com um murro contra o agente.
A curta distância, entre 20 e 50 centímetros, ocorreu o primeiro disparo, que atingiu o tórax de Moniz. O segundo tiro, a uma distância maior, atingiu a zona genital e perna direita. A acusação afirma que o agente tinha consciência de que os disparos, a curta distância, poderiam ser fatais. A investigação aponta para uma "manifesta e grave violação dos deveres inerentes à função de agente da PSP". O agente é acusado de não ter minimizado os riscos, recorrendo ao uso de arma
Policial Julgado por Morte Chocante: O Que Aconteceu na Cova da Moura?
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