A Justiça do Rio de Janeiro tomou uma decisão que gerou grande repercussão: a absolvição de todos os réus envolvidos no caso do incêndio no Ninho do Urubu. O trágico evento, ocorrido em 8 de fevereiro de 2019, resultou na morte de 10 jovens atletas das categorias de base do Flamengo. A sentença, assinada pelo juiz Tiago Fernandes de Barros, da 36ª Vara Criminal da Capital, foi publicada nesta terça-feira, 21, e trouxe à tona debates sobre responsabilidade e justiça.
A principal justificativa para a absolvição, segundo o juiz, foi a ausência de demonstração de culpa penalmente relevante e a impossibilidade de estabelecer um nexo causal seguro entre as ações individuais e o início do incêndio. Barros também ressaltou que nenhum dos acusados tinha responsabilidades diretas sobre a manutenção ou segurança elétrica dos módulos onde os atletas estavam alojados. A denúncia do Ministério Público, que pedia a condenação de sete pessoas, foi considerada abrangente e genérica, sem individualizar as condutas.
A promotoria argumentava que os acusados eram responsáveis pelo crime de incêndio culposo, destacando que o fogo "poderia e deveria ter sido evitado". As investigações apontaram irregularidades nas instalações elétricas e falta de manutenção preventiva nos aparelhos de ar condicionado, além de grades nas janelas que impediram a saída dos jovens. O incêndio, que aconteceu na madrugada de 8 de fevereiro de 2019, vitimou jovens entre 14 e
Absolvidos! Justiça choca ao inocentar todos os réus no caso do incêndio do Ninho do Urubu
Decisão da Justiça gera polêmica ao absolver os acusados pela morte de 10 jovens atletas do Flamengo em 2019. Entenda os detalhes e as justificativas.

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