Orçamento 2026: O que João Leão e Braga de Macedo Realmente Pensam (e o que Isso Significa para Você!)

Em entrevista à Renascença, João Leão e Jorge Braga de Macedo, antigos ministros das Finanças, partilham suas opiniões sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2026, apresentada pelo governo. João Leão, que foi ministro durante o governo de António Costa, considera que o documento, liderado por Joaquim Miranda Sarmento, demonstra uma continuidade, embora com um tom mais conservador em comparação ao anterior. Leão expressa ceticismo quanto à capacidade do governo de alcançar um excedente orçamental até o final de 2026. Já Braga de Macedo, que ocupou o cargo durante o governo de Cavaco Silva, descreve a proposta como "equilibrada" e "prudente", mas identifica sinais de otimismo, que considera positivos. João Leão antecipa a possibilidade de um défice orçamental em 2026, contrariando a previsão governamental de um excedente de 0,1%. Ele argumenta que a tendência de aumento de gastos e a deterioração do saldo nos últimos anos sugerem essa possibilidade. Leão também observa que as principais medidas com impacto em 2026, como o IRC e o ISP, estão fora do orçamento, o que considera um ponto a ser destacado. Ele valoriza a redução fiscal para as famílias através do IRS, mas critica o aumento do ISP, que considera contraditório. Em relação às prestações sociais, Leão aponta que, exceto o Complemento Solidário para Idosos, há poucas medidas de apoio às famílias. Em resumo, Leão avalia a estratégia orçamental como uma continuidade, com