O número de casos confirmados de intoxicação por metanol no estado de São Paulo aumentou para 23, conforme boletim divulgado pelo governo na quinta-feira (9). A crise, provocada por bebidas adulteradas, já causou a morte de cinco pessoas. Além disso, 171 casos seguem em investigação. Os dados demonstram um crescimento constante de casos ao longo da semana, com 15 casos confirmados na segunda-feira (6), 18 na terça (7) e 20 na quarta (8).
O número de análises descartadas também cresceu significativamente, passando de 47 na segunda-feira para 152 até a quinta-feira, após os resultados das análises clínicas das amostras suspeitas. As vítimas fatais foram identificadas como Marcos Antônio Jorge Júnior, Bruna Araújo, Marcelo Lombardi, Daniel Antonio Francisco Ferreira e Ricardo Lopes Mira. A Justiça autorizou a destruição de 100 mil vasilhames apreendidos em investigação.
Mais de 2 mil doses de fomepizol, antídoto usado para tratar casos de intoxicação por metanol, chegaram ao centro de distribuição do Ministério da Saúde em Guarulhos. O Ministério da Saúde comprou 2.500 doses junto com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Doses serão distribuídas para hospitais paulistas e outros estados, seguindo um protocolo padrão para pacientes com sintomas após ingestão de destilados. O SUS continuará usando etanol como antídoto.
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