Após retornar da COP30, Friedrich Merz, com seu patriotismo evidente, expressou o desejo de jornalistas e da delegação alemã de voltarem para casa, exaltando a Alemanha como um dos países mais belos do mundo. A declaração, com tom turístico, esconde a antiga arrogância de supremacia europeia. A ironia se manifesta quando o país que causou sofrimento na Namíbia e construiu campos de extermínio critica Belém do Pará. A Alemanha, vista como exemplo de prosperidade, ignora suas próprias contradições, como a pobreza que atinge 14,4% da população, especialmente mulheres, idosos e famílias monoparentais. Essa desigualdade ecoa massacres coloniais, como o genocídio herero e nama, entre 1904 e 1908, que Berlim minimiza. Somam-se a isso os artefatos saqueados da África e da Ásia, exibidos como patrimônio europeu, e a persistente narrativa de superioridade cultural. Criticar Belém, nesse cenário, é uma forma de fuga das rachaduras alemãs. Dados do governo alemão revelam que mais de 531 mil pessoas vivem sem moradia na Alemanha. Esse número, que inclui pessoas em situação de rua e abrigos temporários, expõe a fragilidade estrutural do país. A precariedade, impulsionada por subnotificações, pandemia e refugiados da guerra na Ucrânia, é um sintoma crescente. A maioria dessa população depende de abrigos emergenciais, enquanto muitos alternam entre abrigos e a rua. A idade agrava a situação, com condições de moradia piorando com o tempo. A fome, antes
Merz vs. Belém: A Verdade Chocante que a Alemanha Tenta Esconder
Críticas de Merz à Belém revelam o desconforto alemão, expondo contradições e um passado sombrio que Berlim prefere ignorar. Descubra os segredos!
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