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Escolas em Crise: Como a Violência Naturalizada no Brasil Afeta Nossos Filhos?

Em meio à onda de violência e naturalização da morte, escolas se tornam refúgios de medo e dor. Mas como transformar esse cenário em esperança e resistência?
Escolas em Crise: Como a Violência Naturalizada no Brasil Afeta Nossos Filhos?
Longe de transferir a responsabilidade sobre professores e gestores para solucionar as consequências diretas e indiretas da violência, é crucial abordar o ocorrido. A escola onde atuo está situada em uma área nobre do Rio de Janeiro, onde os impactos da tragédia humanitária e dos fechamentos não chegaram. É importante ressaltar que não apenas ontem, mas em muitos dias, a desigualdade social carioca e brasileira fez seu trabalho: a bolha social da classe média e alta permaneceu quase intacta. Na escola, professores e funcionários comentavam, assustados, as notícias que chegavam. Havia boatos, mas também muita verdade: a cidade — ou grande parte dela — estava parada. Quem morava longe começou a pensar em como voltar para casa ou onde dormir até que tudo se acalmasse. A notícia logo chegou aos alunos, espalhando-se rapidamente. Assustados, muitos não sabiam o que fazer, nem se os pais conseguiriam buscá-los. Parte das famílias, de fato, não chegou no horário habitual. Funcionários que moravam mais perto ficaram na escola até as 19h, acolhendo os alunos. É fundamental destacar: eles não são, de longe, as maiores vítimas dessa tragédia, mas podem fazer parte da solução. Sete em cada dez moradores de favelas cariocas são negros e enfrentam a rotina de operações policiais. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), essas pessoas percorrem trajetórias mais longas e dependem de transportes menos eficientes, tornando-se, mais
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