Dez anos após o desastre de Mariana, a bacia do Rio Doce ainda carrega as marcas da tragédia. Ao percorrer as comunidades que margeiam o rio, é possível observar histórias e tradições interrompidas. A água, que antes era fonte de sustento, lazer e memória afetiva, agora enfrenta desafios. A pesca, ensinada por gerações, foi drasticamente afetada, com a prática sendo adaptada ou substituída pela revenda de peixes de outras origens. A desconfiança se instalou até mesmo no consumo da água tratada. O g1 visitou Baixo Guandu, Colatina e Linhares, municípios cortados pelo Rio Doce no Espírito Santo, para mostrar o que as pesquisas revelam sobre a condição ambiental após essa década. Metais pesados ainda são encontrados em amostras do rio e do mar, afetando animais de toda a cadeia alimentar, desde pequenos organismos até tartarugas, aves e baleias. Um montante de R$ 100 bilhões foi destinado aos governos federal e estaduais, em ações de saneamento, saúde e desenvolvimento social. Desses, R$ 32 bilhões são de responsabilidade da Samarco, voltados a indenizações individuais, reassentamentos e recuperação ambiental. A Fundação Renova já aplicou R$ 38 bilhões e está em fase de liquidação.
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Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA
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