A Operação Fake Care, deflagrada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) em Fazenda Rio Grande na última quinta-feira (9), pode se expandir para outras cidades paranaenses. A empresa investigada mantinha contratos na área da saúde em diversos municípios, levantando suspeitas de um esquema maior. A investigação apura corrupção, lavagem de dinheiro e direcionamento de licitações, com um prejuízo estimado em mais de R$ 10 milhões aos cofres públicos. Segundo o MPPR, a empresa firmava contratos de testagem domiciliar e levantamento estatístico por meio de dispensas de licitação fraudulentas, possibilitando o desvio de recursos através do pagamento de propina a agentes políticos. A forma como as fraudes eram realizadas sugere um modelo replicável, o que levou as autoridades a investigarem a possibilidade de repetição do esquema em outros municípios onde a empresa prestava serviços. Fontes ligadas à investigação não descartam que as contratações realizadas durante a pandemia tenham sido a porta de entrada para a atuação do grupo em diversas administrações municipais. As equipes técnicas e jurídicas do MPPR estão analisando documentos e notas fiscais para rastrear a origem e o destino dos valores desviados. A Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos (SubJur) conduziu a operação com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão em Curitiba e
Escândalo na Saúde! Operação Fake Care Pode Revelar Corrupção em Várias Cidades do Paraná
Investigação de desvio de verbas na saúde se espalha! Empresa sob suspeita pode ter ramificações em outros municípios do Paraná. Prefeito afastado e esquema milionário em foco.

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