O dissidente político cubano José Daniel Ferrer, de 55 anos, chegou a Miami, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (13), onde recebeu asilo. Ele relatou ter sido vítima de "espancamentos brutais, tortura, humilhação, ameaças de morte e outros tratamentos cruéis, desumanos e degradantes" na prisão, conforme sua família. Ferrer, que passou mais da metade dos últimos 20 anos atrás das grades, foi um dos 75 presos políticos da Primavera Negra de 2003, uma onda de prisões promovida pelo regime comunista cubano. Em abril, a ditadura cubana voltou a prendê-lo, após ter sido libertado em janeiro em um acordo com o governo dos Estados Unidos, mediado pelo Vaticano, nos últimos dias do governo Joe Biden. O Supremo Tribunal Popular de Cuba justificou a prisão de Ferrer pela ausência em duas audiências judiciais obrigatórias. O líder da oposição, fundador do grupo União Patriótica Nacional, alegou ter sido preso injustamente, por isso não compareceu às audiências. O Departamento de Estado americano celebrou a libertação e a chegada de Ferrer aos Estados Unidos. Em comunicado, o órgão afirmou que a liderança de Ferrer e sua defesa do povo cubano representavam uma ameaça ao regime, que o prendeu e torturou repetidamente, e que estão felizes por Ferrer estar livre da opressão do regime.
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