COP30 em Chamas: Protestos, Celebridades e os EUA Levando o 'Prêmio' Fóssil do Dia!

Um dia de intensa movimentação marcou a COP30 em Belém (PA), com protestos, encontros inesperados e debates cruciais sobre o futuro do planeta. Na manhã da sexta-feira, 14, a entrada da Zona Azul foi bloqueada por indígenas Munduruku, que protestavam contra a exclusão e a falta de espaço nas discussões. A área, restrita a credenciados, ficou fechada por quase quatro horas, até que as lideranças concordaram em dialogar com o presidente da COP30, André Côrrea do Lago, e as ministras Marina Silva e Sônia Guajajara. As principais reivindicações incluíam a revogação do decreto nº 12.600/2025, que envolve hidrovias da Amazônia no Programa Nacional de Desestatização (PND), e a denúncia da falta de participação indígena nas reuniões. O objetivo era garantir uma reunião com o presidente Lula, que não estava presente. Marco Polo, advogado do povo Munduruku, destacou a urgência de serem ouvidos e a rejeição à exclusão do processo da COP, além do fim do garimpo ilegal em seus territórios. O bloqueio causou filas, mas a área foi reaberta com reforço da segurança. Paralelamente, o cantor Shawn Mendes, acompanhado da ativista indígena equatoriana Helena Gualinga, participou da COP30 e encontrou-se com o cacique Raoni Metuktire, do povo Kayapó. O encontro, registrado pelo Instituto Raoni, incluiu uma apresentação musical de Mendes e um canto das mulheres indígenas. Mendes também foi visto interagindo com fãs na cidade. Um marco importante foi a entrada