Simples Nacional Bombando: Reajuste Pode Gerar 870 Mil Empregos e Salvar Pequenos Negócios!

Entenda como a atualização dos limites de faturamento do Simples Nacional pode impulsionar a economia, formalizar empreendedores e gerar milhares de empregos no Brasil. Não perca!

A microempreendedora Fernanda Godoy, que atua com serviços administrativos em Brasília (DF), compartilha a preocupação de muitos: o limite de faturamento do MEI. Integrante do Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CEMC), Godoy defende o reajuste na tabela do Simples Nacional. Ela acredita que essa medida é crucial para garantir estabilidade e segurança aos pequenos negócios. Ampliar o limite de faturamento permite que os empreendedores continuem investindo e crescendo dentro da legalidade, incentivando a formalização. O tema está em discussão no Congresso Nacional através do projeto de lei complementar (PLP) nº 108/2021, que visa atualizar o estatuto da micro e pequena empresa, além de corrigir a tabela do Simples Nacional pela inflação. O projeto tem gerado apoio, inclusive com manifestos de diferentes frentes parlamentares, solicitando urgência na votação. A proposta pode beneficiar cerca de 23 milhões de empreendimentos em todo o Brasil. Os valores foram desvalorizados em mais de 40% pela inflação. Estima-se que a atualização possa gerar até 870 mil novos empregos e injetar entre R$ 18 bilhões e R$ 22 bilhões nos cofres públicos em até três anos e meio. Anderson Trautman, vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), ressalta o apoio da entidade ao projeto, lembrando que os limites do Simples Nacional não são corrigidos desde 2018. Trautman prevê a criação de mais

de 800 mil postos de trabalho, a movimentação de mais de R$ 80 bilhões nos setores contemplados pelo Simples Nacional e o reinvestimento anual de mais de R$ 29 bilhões pelas empresas na economia brasileira. Ele destaca que essa iniciativa é representativa e contribuirá para o crescimento econômico, com mais formalização, competitividade e arrecadação sem impacto negativo nas contas públicas. A administradora e microempreendedora individual Vanessa Valadares, também de Brasília, que atua na construção civil, reforça a importância da atualização das tabelas do Simples Nacional. Ela argumenta que a ausência de reajuste desestimula os pequenos empresários, levando muitos à informalidade. Valadares enfatiza que um reajuste justo e atualizado permitiria que esses profissionais continuassem contribuindo e crescendo legalmente. O PLP 108/2021 propõe que o teto do MEI passe de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil anuais; o de microempresa, de R$ 360 mil para R$ 869,4 mil; e o de empresa de pequeno porte, de R$ 4,8 milhões para R$ 8,69 milhões. A CACB estima que a medida pode gerar 869 mil empregos e movimentar cerca de R$ 81,2 bilhões na economia do país. O CMEC, vinculado à CACB, atua como conselho deliberativo para fortalecer e incentivar o empreendedorismo feminino em todo o território nacional, através da rede das Associações Comerciais.

📝 Sobre este conteúdo Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA com base em reportagem publicada em Saobentoemfoco . O texto foi modificado para melhor atender nosso público, mantendo a precisão factual. Veja o artigo original aqui.