Reformas Económicas Falham em Angola: Descubra os Segredos por Trás do Fracasso!

Ao longo dos anos, desde 11 de Novembro de 1975, Angola testemunhou diversas mudanças nos órgãos de soberania, como a Assembleia Nacional e os tribunais, sem que melhorias significativas impactassem a economia e o bem-estar geral. O problema reside na estrutura do sistema, e não nas pessoas. Em 2017, a cautela era justificada, pois sem reformas políticas fundamentais, nenhum programa económico teria sucesso, especialmente considerando que o sistema prioriza a manutenção do poder. A economia angolana enfrenta uma deformação estrutural, com gastos superiores aos ganhos. A riqueza concentra-se no setor mineiro (petróleo e diamantes), que emprega poucos trabalhadores e depende de empresas estrangeiras. A agricultura de subsistência, que emprega grande parte da população, resulta em dependência externa. A má gestão dos fluxos de petróleo levou ao endividamento descontrolado, consumindo uma grande parte do orçamento estatal e limitando investimentos em infraestruturas. A instabilidade macroeconómica, com baixo crescimento, inflação e desemprego, é consequência destes fatores. A riqueza, outrora gerada pela produção agropecuária, foi substituída por um foco em atividades consumistas que não geram retorno, como investimentos em infraestruturas com baixa utilização. Os recursos do Orçamento Geral do Estado (OGE) são direcionados principalmente para Luanda, um centro consumidor. A província, por outro lado, gera menos renda. A agricultura, que antes sustentava