Em Belém, no Brasil, Zaqueu Belém Araújo demonstra a técnica ancestral de colher açaí, mostrando como a comunidade quilombola de Itacoa-Miri preserva a floresta amazônica. A prática, que não prejudica as árvores, é fundamental para a sobrevivência da comunidade e a manutenção da floresta. Erica Monteiro, moradora de Itacoa-Miri, destaca a importância da luta pela posse da terra para garantir a vida da comunidade e a proteção do meio ambiente. Durante a conferência climática da ONU, que começou no início deste mês e termina nesta sexta-feira, tanto os quilombolas quanto os povos indígenas têm pressionado o governo a emitir mais títulos de terra, vendo-os como cruciais para a defesa de seus direitos e a proteção dos ecossistemas onde vivem.
Enquanto sua mãe prepara o açaí, Monteiro explica que a fruta é essencial para os quilombos, sendo uma importante fonte de alimento e um meio de preservar as técnicas tradicionais de colheita e produção, protegendo a floresta que envolve suas comunidades. A luta pela preservação da floresta é constante, e o preço a ser pago é alto, como relata Monteiro, coordenadora da Malungu, uma associação de quilombos no estado do Pará. A luta para proteger suas terras de madeireiros ilegais e invasões para pecuária e plantio de soja resultou em ameaças, tentativas de extorsão e intimidação. Por isso, a comunidade lutou por anos para obter o reconhecimento da posse de suas terras, algo que poucos afrodescendentes
Quilombos em Luta: Comunidades de Ex-Escravos no Brasil Buscam Direitos à Terra em Meio a Desafios Ambientais
Em meio a negociações climáticas da ONU, quilombolas lutam por títulos de terra e proteção ambiental. Conheça a batalha por direitos e a preservação da Amazônia.
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