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Descendentes de Escravos no Brasil Lutam por Terras e Exigem Reconhecimento Urgente

Comunidades quilombolas, próximas a Belém, buscam títulos de terra para proteger suas raízes e a floresta. Ameaças e falta de apoio dificultam a luta.
Descendentes de Escravos no Brasil Lutam por Terras e Exigem Reconhecimento Urgente
Zaqueu Belém Araújo demonstra sua habilidade ao cortar e torcer uma folha de açaí, criando um anel resistente. Sem sapatos, ele usa o anel para subir no tronco da árvore e colher o fruto. Essa prática ancestral, comum nos quilombos brasileiros, preserva as árvores da Amazônia. Erica Monteiro, moradora de Itacoa-Miri, comunidade a 40 minutos de Belém, onde ocorrem as negociações climáticas da ONU, ressalta a importância de manter a floresta viva para a sobrevivência das comunidades. Durante a conferência, quilombolas e indígenas pressionam o governo por títulos de terra, essenciais para defender seus direitos e os ecossistemas. Monteiro explica que o açaí é crucial para a alimentação e que a preservação das técnicas tradicionais de colheita protege a floresta. Ela, que também é coordenadora da Malungu, associação de quilombos no Pará, enfrenta ameaças e intimidações devido à sua luta contra o desmatamento e a invasão de terras. A comunidade de Itacoa-Miri conseguiu obter o reconhecimento de suas terras, um feito raro no Brasil. Em contraste, o quilombo de Menino Jesus, que recebeu o título de suas terras recentemente, enfrenta a ameaça de um aterro sanitário que pode contaminar seus recursos hídricos. Fábio Nogueira, morador local, relata que a comunidade não foi consultada sobre o projeto e teme pela contaminação. A comunidade de Menino Jesus busca o reconhecimento de todas as suas terras, que são vitais para sua sobrevivência. Monteiro
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