Psicólogo Choca ao Descartar Psicopatia em Réu por Assassinato Brutal: O Que Realmente Aconteceu?

Análise revela detalhes surpreendentes sobre a mente do acusado de matar Igor Peretto. Descubra a verdade por trás do crime chocante e a dinâmica emocional envolvida.

O psicólogo criminal Christian Costa, após analisar Mário Vitorino da Silva Neto, acusado de assassinar o empresário Igor Peretto a facadas em Praia Grande, São Paulo, em agosto do ano anterior, afirmou que o réu não demonstra sinais de doença mental, psicopatia ou transtorno antissocial. Para o especialista, Mário não possui um "padrão violento". Costa avaliou Mário no ambiente prisional, onde ele está detido preventivamente pelo homicídio de Peretto. Foram realizadas três entrevistas para entender o perfil psicológico do acusado e a dinâmica emocional do crime. Durante as avaliações, o psicólogo utilizou testes neuropsicológicos e projetivos para analisar o autocontrole, o processo decisório e a estrutura de personalidade de Mário. Costa descartou qualquer transtorno ou doença associada à psicopatia e não acredita que o crime tenha sido premeditado. O psicólogo descreveu a cena do crime como desorganizada, impulsiva e sem indícios de premeditação, revelando "perda de controle emocional". Costa relatou que o confronto entre Mário e Igor começou no carro, culminando em uma "luta intensa" no apartamento, com "violência recíproca". Momentos antes da briga, Igor descobriu que sua esposa, Rafaela Costa, estava tendo um caso com Mário, que era sócio, amigo e cunhado de Igor. Para o psicólogo, Igor reagiu "com agressividade, o que desencadeou o confronto". Mário então reagiu "em autodefesa, num ato instintivo de sobrevivência". A análise da

vítima revelou aproximadamente 40 perfurações pelo corpo. Costa argumenta que a quantidade de ferimentos e o descontrole do ambiente afastam a tese de premeditação, indicando uma "briga violenta e desordenada". O réu teria sentido "forte carga emocional e medo, que ativaram reações automáticas de luta e fuga". Após o crime, Mário ficou foragido por cerca de 15 dias. A "fuga desorganizada e ausência de tentativa de ocultação" confirmam a falta de premeditação, segundo Costa. O psicólogo concluiu que Mário agiu em autodefesa, que o crime foi impulsivo e emocional, e que não há indícios de participação ou ajuste prévio de Rafaela Costa da Silva ou Marcelly Marlene Delfino Peretto. Mário Vitorino da Silva Neto é apontado como o autor das facadas que mataram Igor Peretto. Ele está preso preventivamente desde setembro do ano anterior e foi pronunciado por homicídio com três qualificadoras, o que o levará a júri popular. Marcelly Marlene Delfino Peretto, irmã de Igor e esposa de Mário, estava no local do crime e também foi pronunciada por homicídio com as mesmas qualificadoras, também indo a júri popular. Rafaela Costa da Silva, viúva de Igor, não estava presente no momento do crime e foi solta pela Justiça, que não encontrou materialidade nas acusações de homicídio. De acordo com a cronologia do crime, Marcelly e Rafaela chegaram ao apartamento às 4h32. Rafaela saiu às 5h40, e Mário e Igor chegaram 13 segundos depois. Às 5h44, entraram no apartamento, onde Igor foi assassinado. Vinte minutos depois, Mário e Marcelly deixaram o prédio. A Polícia Civil concluiu que houve uma discussão entre os três, e Mário desferiu golpes de faca em Igor. Após o crime, Mário e Marcelly foram para o apartamento de Mário e depois encontraram Rafaela em uma rodovia, indo para um motel em Pindamonhangaba. Rafaela e Marcelly foram presas preventivamente em setembro. Mário foi preso dias depois. Rafaela foi solta após decisão judicial.

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