Ricardo Silva, o recém-empossado presidente da Associação Têxtil e do Vestuário de Portugal (ATP), expressou sua opinião sobre a recente convocação de greve geral, classificando-a como uma medida "drástica", em declarações ao JE. Segundo o dirigente, a decisão de promover a greve surge em um momento crucial, com as partes envolvidas ainda em negociações. Silva acredita que as leis trabalhistas portuguesas necessitam de atualização, e que o diálogo é essencial. Ele ressalta que a greve, nesse contexto, pode ser contraproducente. Silva aponta áreas como horários de trabalho, lay-off e cessação de contratos como temas prioritários para debate, visando o benefício tanto das empresas quanto dos funcionários. O presidente da ATP também identificou um problema de comunicação, mencionando o episódio da amamentação como um exemplo de como a discussão pode ser prejudicada por mensagens negativas, desviando o foco dos assuntos principais. Apesar disso, Silva não acredita que a greve terá grande impacto no setor, devido à proximidade entre trabalhadores e lideranças. As duas principais centrais sindicais, CGTP e UGT, agendaram a greve geral contra a reforma laboral proposta pelo governo para 11 de dezembro. Mário Mourão, dirigente da UGT, confirmou a data acordada entre as centrais. A possibilidade de greve na primeira quinzena de dezembro já havia sido considerada, intensificando as críticas das estruturas sindicais às propostas governamentais de
Greve 'Drástica'? Presidente da ATP Ataca Decisão em Meio a Negociações
Ricardo Silva, presidente da ATP, critica a convocação de greve geral em meio a negociações sobre leis trabalhistas, considerando a ação desnecessária e prejudicial ao diálogo.
0
visualizações
0
curtidas
0
comentários
0 Comentários
Entre para comentar
Use sua conta Google para participar da discussão.
Política de Privacidade
Carregando comentários...
Escolha seus interesses
Receba notificações personalizadas