Bomba no Flamengo! Julgamento de Bruno Henrique é Suspenso, Mas Há Esperança!

O atacante do Flamengo, Bruno Henrique, ainda não sabe se poderá atuar na reta final do Campeonato Brasileiro. O julgamento no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) desta segunda-feira (10) foi interrompido após um pedido de vista do auditor Marco Aurélio Choy, o segundo a votar. Uma sessão extraordinária será agendada ainda esta semana, entre quinta e sexta-feira. Apesar disso, a situação do jogador pode melhorar. O relator do caso, Sérgio Furtado Filho, votou a favor da defesa do Flamengo. Ele concordou em enquadrar Bruno Henrique no artigo 191 (descumprimento de regulamentos de competição), que prevê apenas multa, estipulada em R$ 100 mil no primeiro voto. Além disso, o relator absolveu Bruno Henrique da acusação no artigo 243-A (atuar de forma contrária à ética desportiva), pela qual foi considerado culpado em primeira instância, com uma punição de 12 jogos e multa de R$ 60 mil. A decisão de absolvição no artigo 243 parágrafo 1º (atuar deliberadamente de modo prejudicial à equipe, com agravante de promessa de vantagem indevida) foi mantida, o que poderia render uma pena de 365 a 720 dias, conforme solicitado pela Procuradoria. No julgamento no Pleno, assim como na Primeira Comissão do Tribunal, em 4 de setembro, a defesa do jogador e do Flamengo tentou anular o caso, mas o Pleno rejeitou o pedido por unanimidade de nove votos. A defesa alegou prescrição da denúncia contra o jogador. Na primeira instância, os auditores ficaram

divididos: 3 contra e 2 a favor da anulação. A defesa do Flamengo argumenta que o prazo para a denúncia da Procuradoria, de no máximo 60 dias, já havia expirado em todas as possibilidades de contagem. O subprocurador Eduardo Ximenes argumentou que as três teses não procedem, citando outros casos de manipulação de jogos e que a denúncia só foi possível após acesso às investigações da Polícia Federal e do MP do Distrito Federal. Posteriormente, o Pleno analisou o mérito do caso. A Procuradoria tentou enquadrar Bruno Henrique no artigo 243 parágrafo 1º. A defesa reforçou que o cartão amarelo foi intencional e que não cabia ao Tribunal decidir se o Flamengo foi prejudicado. O advogado Michel Assef Filho admitiu erro do atacante ao informar o irmão sobre o cartão e sugeriu que Bruno Henrique descumpriu o Regulamento Geral de Competições da CBF, que proíbe jogadores de divulgar informações privilegiadas a terceiros, devendo responder ao artigo 191 do CBJD, com pena de multa. O relator aceitou a sugestão. Bruno Henrique também é alvo de inquérito da Procuradoria do STJD após suspeitas de movimentações incomuns nas apostas relacionadas ao cartão amarelo recebido contra o Santos, em 2023. O jogador também é réu na Justiça Comum, com base nas investigações da Polícia Federal, e pode pegar de dois a seis anos de prisão. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do DF, juntamente com seu irmão Wander Nunes Pinto Júnior e outras sete pessoas. As investigações indicaram que o atacante avisou o irmão sobre o cartão amarelo, e Wander alertou amigos para apostarem. O aumento nas apostas chamou a atenção, levando à investigação da Polícia Federal, iniciada em agosto de 2024.

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