A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS foi palco de intensos debates durante a oitiva de Onyx Lorenzoni, ex-ministro do Trabalho e Previdência Social no governo de Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (6/11). O ex-titular insinuou que o deputado Rogério Correia (PT-MG) teria manipulado os gráficos apresentados, gerando uma discussão acalorada.
Onyx alegou que Correia estaria usando uma narrativa para responsabilizar o governo anterior por fraudes no INSS, acusando-o de apresentar gráficos "sem números", dignos de "marqueteiro". Correia tentou interrompê-lo, mas foi impedido, dando início a uma série de interações tensas. O deputado Alencar Santana (PT-SP) questionou o papel de Onyx, se era depoente ou opinador, enquanto José Medeiros (PL-MT) pediu que Correia e Alencar se calassem.
A polêmica em torno do INSS veio à tona com reportagens do Metrópoles, a partir de dezembro de 2023, revelando o aumento de arrecadação de entidades com descontos de aposentados, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, e milhares de processos por fraude. As investigações da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) foram impulsionadas por essas reportagens, resultando na Operação Sem Desconto e nas demissões de figuras importantes do INSS.
O presidente da CPMI, Carlos Viana (Podemos-MG), interveio para defender o tempo de fala de Onyx, enquanto Rogério Correia e Carlos Viana continuaram a discutir. Correia mostrou um documento, e Onyx retomou
CPI do INSS: Barraco, Acusações e “Cale a Boca” Agitam Depoimento de Onyx Lorenzoni
Ex-ministro de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni e deputados protagonizaram bate-boca em depoimento na CPMI do INSS. Acusações de gráficos adulterados e pedidos de silêncio marcaram a sessão.
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