O número de mulheres que denunciaram o médico psiquiatra Rafael Pascon, suspeito de importunação e estupro de vulnerável, chegou a 30. As denúncias foram registradas nas cidades de Marília, Garça e Lins, onde o médico atuava. Os casos teriam ocorrido durante consultas. Até o momento, foram registrados 19 boletins de ocorrência em Marília, 10 em Garça e um em Lins. As vítimas têm entre 17 e 65 anos, e os casos de importunação sexual e estupro de vulnerável teriam ocorrido desde 2018. O investigado foi preso preventivamente em Marília, no dia 22 de outubro, após a Polícia Civil realizar buscas em sua casa e consultório. O inquérito, finalizado em 31 de outubro, indiciou o psiquiatra pelos crimes de importunação sexual e estupro de vulnerável. Rafael permaneceu em silêncio durante depoimento. Ele atuava em uma clínica particular de Marília e no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Garça. A Justiça negou o pedido de revogação da prisão solicitado pela defesa. Uma das vítimas relatou ter sido estuprada durante uma consulta em Marília, em agosto de 2024. Outra vítima, de 65 anos, relatou abusos em 2018, no Caps de Garça. Uma jovem de 17 anos, na época dos fatos, também relatou importunação sexual. Uma mulher de 41 anos registrou boletim de ocorrência após o médico fazer comentários inapropriados e tentar beijá-la. Após o ocorrido, o estado psicológico da vítima se agravou. A Polícia Civil investiga os casos.