Uma pesquisa recente do Sebrae, abrangendo mais de seis mil pequenos negócios, reacendeu o debate sobre a licença-paternidade no Brasil, impulsionado pela aprovação de sua extensão na Câmara dos Deputados. O estudo comparou a percepção das empresas em relação à licença-maternidade, que, para 65% dos pequenos negócios entrevistados, não representa dificuldades. Entre as micro e pequenas empresas, o índice é de 53%. Ao analisar os diferentes setores, a pesquisa revelou resultados similares: na agropecuária, 50% não enfrentam problemas com a lei e apenas 14% relatam grandes obstáculos; nos serviços, 52% não sentem impacto e 13% mencionam problemas mais relevantes.
Margarete Coelho, Diretora de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, destacou que os dados demonstram a compreensão das pequenas empresas sobre a importância do cuidado, abrindo caminho para a discussão da licença-paternidade no Congresso. A Coalizão Licença Paternidade (CoPai), composta por indivíduos, empresas e instituições, defende a regulamentação da licença-paternidade como política pública. Camila Bruzzi, presidente da CoPai, explicou que a proposta em análise na Câmara prevê que os custos sejam cobertos pelo Estado e reembolsados pela Previdência, seguindo o modelo da licença-maternidade.
Embora a licença-paternidade estendida ainda não seja uma política federal, várias empresas já oferecem o benefício. Segundo a consultoria Mercer Marsh Benefícios, 56% das
Licença-paternidade: Pequenos negócios não veem problemas, e debate esquenta!
Sebrae revela que a licença-maternidade não impacta a maioria das empresas. Coalizão e especialistas defendem ampliação da licença-paternidade para fortalecer vínculos e o desenvolvimento infantil.
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