Em audiência pública na Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC), realizada na última terça-feira (25), servidores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) expuseram a ocorrência de assédio moral e exigiram maior transparência na condução de processos judiciais e trabalhistas que envolvem a empresa. A falta de condições dignas de trabalho foi apontada como um fator que impacta as finanças da estatal, que enfrenta uma crise financeira bilionária. O debate, que abordou a gestão dos Correios, foi proposto pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Ela enfatizou a delicadeza do tema e ressaltou a obrigação do legislador em fiscalizar a aplicação dos recursos públicos. Damares esclareceu que os convidados participaram do debate como testemunhas, sem serem investigados.
Na condução do debate, o presidente da comissão, senador Dr. Hiran, lamentou a desorganização orçamentária e financeira da empresa, destacando que os Correios são um patrimônio do povo brasileiro. Muriel Carvalho Garcia Leal, presidente da Associação dos Procuradores dos Correios (Apect), relatou que a ECT tentou impedir sua participação na comissão. Leal revelou dados apresentados pelo comitê fiscal dos Correios, ressaltando que as questões financeiras e de direito da empresa são públicas e acessíveis no site da ECT. Ele criticou a forma como os trabalhadores estão sendo cobrados e a maneira como o dinheiro está sendo tratado, mencionando
Correios em Crise: Assédio e Falta de Transparência Atingem Empresa, Revelam Funcionários
Funcionários dos Correios denunciam assédio moral e cobram transparência em meio à crise financeira da estatal, com déficit de R$ 800 milhões. Entenda os detalhes!
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