O Conselho de Ética do União Brasil tomou uma decisão drástica nesta terça-feira, 25 de outubro: a expulsão do ministro do Turismo do governo Lula, Celso Sabino. Além de perder sua filiação partidária, Sabino viu o diretório do Pará, que ele presidia, ser dissolvido. Uma comissão provisória foi nomeada para assumir o núcleo. A decisão foi unânime entre os conselheiros. A expulsão de Sabino é uma consequência direta de sua decisão de permanecer no governo, mesmo após o partido determinar que seus membros deixassem cargos no Executivo. Em setembro, o União Brasil estabeleceu um prazo de 30 dias para que seus filiados deixassem suas posições. Sabino chegou a entregar uma carta de demissão ao presidente Lula, mas foi solicitado a continuar no cargo. Durante a COP 30 em Belém, no dia 17, o ministro afirmou publicamente que não via motivos para sua expulsão. O partido divulgou uma nota sobre a decisão em suas redes sociais. A nota informa que os conselheiros aprovaram a intervenção no diretório do Pará, dissolvendo a executiva local e nomeando uma comissão provisória, além da expulsão de Sabino. Segundo a nota, o ministro participou da reunião acompanhado de seu advogado. A Executiva Nacional do União Brasil ainda não marcou uma reunião para analisar os pareceres do Conselho de Ética sobre a expulsão de Sabino e a intervenção no diretório do Pará, mas o encontro deve ocorrer até 8 de dezembro.