Cerca de 30 mil pessoas são esperadas nas ruas de Belém para a Marcha Global pelo Clima, evento que ocorre paralelamente à COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. A manifestação, que tradicionalmente marca a transição da primeira para a segunda semana de trabalhos, representa a voz da sociedade civil. Francisco Ferreira, presidente da associação ambientalista ZERO, que participa da marcha, explica que o objetivo é mostrar o apoio dos países desenvolvidos aos países em desenvolvimento, por meio do Mecanismo de Ação de Belém (BAM), um dos principais documentos que devem ser definidos na conferência. Ferreira espera uma forte presença de sindicatos, associações e movimentos sociais, com o intuito de dar voz às comunidades mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas. Ele ressalta que a presidência brasileira da COP30 tem dado ênfase à ação e implementação, mas é crucial garantir que as comunidades vulneráveis participem e se beneficiem dessas mudanças. A COP30, sediada em Belém do Pará, deve tomar medidas concretas após reconhecer o fracasso de objetivos anteriores. Ferreira destaca a importância da "transição justa", um movimento que visa apoiar as comunidades mais vulneráveis, especialmente do "sul global", diante das mudanças climáticas e da necessidade de uma transição energética. A Marcha Global pelo Clima está marcada para as 9h, horário local, e terá duração de duas horas, percorrendo
COP30 em Chamas: Marcha Gigante e Tensão Crescente no Brasil!
Belém do Pará se prepara para uma marcha histórica pelo clima em meio a conflitos e negociações cruciais na COP30. O que está em jogo?
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