Claudia Leitte, após um ano de controvérsias, parece buscar uma reconciliação. Em dezembro de 2024, a cantora gerou debate ao modificar a letra de uma música, omitindo referências às religiões de matriz africana. Evangélica, ela foi acusada de intolerância religiosa. Agora, em seu novo álbum, 'Especiarias', Leitte demonstra uma reaproximação, incluindo menções a 'quem é de axé' em duas faixas, sinalizando uma mudança. A artista afirma que o objetivo é criar músicas com potencial de transformação. Na canção 'A Chave', ela canta: 'De joelho ou de pé, amém pra quem é de amém, axé pra quem é de axé. Amor acima de tudo e fé, pra tudo, fé'. Em 'Nosso Clichê', a cantora aborda a defesa de todas as formas de amor. A polêmica surgiu quando um vídeo viralizou, mostrando Leitte substituindo o verso 'Saudando a rainha Iemanjá' por 'Eu canto meu Rei Yeshua', em uma versão de 'Caranguejo'. A atitude gerou críticas de artistas, internautas e autoridades, culminando em vaias durante o Carnaval de Salvador. O fato de ser evangélica também contribuiu para as acusações de intolerância religiosa.