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Choque! Por que vítimas de relacionamentos abusivos ficam presas a seus agressores?

Entenda a complexa dinâmica da 'ligação traumática', que prende vítimas em relacionamentos abusivos, e como quebrar esse ciclo doloroso.
Choque! Por que vítimas de relacionamentos abusivos ficam presas a seus agressores?
Quando o ex-governador de Nairobi, Mike Mbuvi Sonko, explodiu de raiva em um vídeo que viralizou online, não se tratava das encenações que os quenianos estão acostumados a associar a ele. Desta vez, a fúria não tinha nada a ver com política. Era a dor crua de um pai que acreditava que sua filha estava em perigo. Ele estava confrontando seu genro sobre alegações de violência doméstica contra sua filha Salma. O confronto se torna tão tenso que, em um determinado momento, um dos guarda-costas de Sonko agride o marido, e Salma, pega no meio, implora para que deixem seu marido em paz. Essa reação de proteger o suposto agressor, apesar de sofrer violência, é familiar para muitos. Analistas online foram rápidos em rotulá-la como 'ligação traumática'. A ligação traumática descreve o apego emocional que as vítimas desenvolvem em relação a seus agressores, muitas vezes enraizado no medo, confusão e bondade. De acordo com a Dra. Sarah Alsawy-Davies, psicóloga e coach de relacionamentos, a ligação traumática é reforçada por reforço positivo intermitente em meio ao abuso. "Os agressores podem alternar entre períodos de bondade e ataque e/ou negligência, criando um ciclo que mantém a vítima emocionalmente investida, esperando o retorno do comportamento positivo", observa ela. A Dra. Sarah detalha a dinâmica do que exatamente acontece. O padrão começa com o 'bombardeio de amor' intenso, onde um parceiro enche o outro de atenção excessiva e promessas
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