Apagar o sol pode não resolver o problema das mudanças climáticas, mas poderia retardar o aquecimento global. A ideia de usar aviões para fazer 'geoengenharia' do clima, espalhando aerosóis que refletem a luz solar na atmosfera, é controversa, mas está se tornando realidade.
A Stardust Solutions, uma empresa israelense, deseja 'simplesmente diminuir o sol', com um plano 'modelado em vulcões', segundo a revista The New Yorker. As temperaturas médias globais caíram após a erupção do Monte Pinatubo nas Filipinas, em 1991. A Stardust quer 'comercializar suas próprias erupções' usando 'partículas altamente reflexivas' pulverizadas na estratosfera.
O plano tem possíveis desvantagens, com efeitos colaterais como 'mudanças nos padrões climáticos regionais', dos quais as pessoas dependem para a agricultura. Mas o aquecimento contínuo pode exigir uma solução radical. O 'clima e a natureza do planeta já estão ultrapassando pontos críticos', disseram pesquisadores em um relatório recente.
A geoengenharia pode funcionar? Talvez. Até agora, a ideia de geoengenharia climática era restrita a 'artigos científicos, debates informais e romances de ficção científica', disse a Politico. A proposta da Stardust agora significa que a ideia está 'efetivamente à venda'. A empresa levantou mais de US$ 60 milhões de investidores, 'muito mais do que qualquer investimento anterior em geoengenharia solar'.
Cientistas que alertam sobre potenciais 'turbulências ambientais
Empresa quer 'apagar o sol' para combater o aquecimento global: a polêmica da geoengenharia
Stardust Solutions planeja usar aerosóis para diminuir a luz solar, mas cientistas alertam para riscos ambientais e geopolíticos. A solução é um 'remédio', não a cura.
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