Apresentado pela ministra Rosário Palma Ramalho, um anteprojeto de lei laboral propõe alterações significativas, afetando quase 150 artigos e outras normas do direito do trabalho. A iniciativa surge após a aprovação da Agenda do Trabalho Digno e tem gerado debates sobre precariedade, demissões, outsourcing, direitos sindicais e parentalidade. A discussão levanta a questão: essa reforma é uma adaptação necessária ou um desequilíbrio que favorece apenas um lado?
A negociação inicial foi marcada por uma postura firme da ministra, que definiu os pontos centrais do anteprojeto como inegociáveis. Caso não houvesse acordo, a proposta seria encaminhada ao Parlamento. Entre as mudanças mais controversas, destacam-se medidas que podem aumentar a precariedade e diminuir garantias essenciais. O governo sugere estender a duração máxima dos contratos a prazo e permitir o uso de contratos temporários para quem não tem experiência em contratos permanentes, o que os sindicatos consideram como a criação de uma "precariedade eterna".
Embora tenha havido recuo na flexibilização dos processos de demissão, a possibilidade de não reintegrar trabalhadores após demissão ilegal ainda existe, o que, somado à redução de compensações, pode tornar a demissão ilegal financeiramente vantajosa para as empresas. A eliminação da proibição de outsourcing para substituir funções de trabalhadores demitidos também preocupa, levantando dúvidas sobre a constitucionalidade
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