Choque! 70% das Pessoas que Retornam da ‘Morte’ Passam por Mudanças Inacreditáveis na Vida

Um estudo chocante revela como as experiências de quase-morte transformam a fé, os relacionamentos e a saúde mental. Descubra as mudanças mais surpreendentes!

Aqueles que são considerados clinicamente mortos, mas retornam à vida, frequentemente compartilham histórias impactantes e perspectivas renovadas que desafiam nossas noções sobre vida e morte. Pesquisadores da Universidade da Virgínia investigaram como as pessoas interpretam e lidam com experiências de quase-morte. O estudo, envolvendo 167 participantes, analisou como as experiências de quase-morte, ou EQMs, influenciam a fé, os relacionamentos e a saúde mental nos meses e anos seguintes. Os resultados foram notáveis. Uma experiência de quase-morte é tipicamente descrita como um evento vívido que ocorre quando uma pessoa está perto da morte ou por um curto período sem sinais vitais. Os sobreviventes frequentemente relatam flutuar fora de seus corpos, encontrar entes queridos falecidos ou, de forma comum, serem envolvidos por uma luz branca intensa. Cientistas sugerem que essas sensações podem ser resultado da química cerebral ou da falta de oxigênio, mas muitas pessoas as descrevem como momentos de despertar espiritual. Quase 70% dos participantes do estudo da Virgínia relataram que suas crenças espirituais ou religiosas mudaram drasticamente após a experiência. O medo da morte diminuiu, dando lugar a um senso de propósito mais profundo. Um participante escreveu: ‘Minha EQM foi considerável. Sei que nunca mais serei a mesma pessoa, por isso preciso de reflexão contínua e trabalho interior diário.’ Outros descreveram mudanças mais turbulentas

e tangíveis em suas psiques e vidas. Mais de 20% disseram que seus relacionamentos terminaram em divórcio ou separação, enquanto muitos outros enfrentaram distanciamento emocional ou incompreensão de parceiros e amigos. Um participante chamou sua experiência de ‘espada de dois gumes’ – algo profundamente transformador, mas difícil de compartilhar por medo de julgamento. A solidão foi um dos temas mais comuns relatados pelos participantes do estudo. Alguns evitaram compartilhar suas histórias por acharem muito pessoal ou estranho para serem acreditados. ‘Minha experiência fez com que as pessoas ao meu redor não entendessem a magnitude do que passei, então não achei que os outros se importariam’, explicou um entrevistado. A pesquisa descobriu que 64% das pessoas que tiveram EQMs buscaram apoio de profissionais de saúde mental, líderes religiosos ou grupos online após a experiência. A maioria disse que esse contato os ajudou a processar sua experiência, embora nem todos se sentissem totalmente compreendidos. Uma igreja teria dito a um sobrevivente: ‘Nós não fazemos isso aqui’, enquanto outro participante disse: ‘Depois de algumas tentativas, honestamente não senti que ninguém fosse profundo o suficiente para lidar com isso… todas as respostas foram padronizadas e sem inspiração; muito decepcionante’. Aqueles que relataram as EQMs mais intensas foram os mais propensos a procurar ajuda. No entanto, a falta de cuidados estruturados continua sendo um problema, com poucos terapeutas ou comunidades de fé treinados para abordar tais experiências em profundidade. Os resultados, publicados em Psychology of Consciousness: Theory, Research, and Practice, ressaltam a necessidade de mais conscientização e apoio. ‘A pesquisa sobre como apoiar esses pacientes e suas necessidades específicas ainda é limitada’, disse Marieta Pehlivanova, do Departamento de Psiquiatria e Ciências Neurocomportamentais da UVA Health. ‘Esperamos começar a preencher essa lacuna e inspirar outros pesquisadores, especialmente clínicos, a dedicar tempo e cuidado à busca dessas questões.’

📝 Sobre este conteúdo Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA com base em reportagem publicada em Metro . O texto foi modificado para melhor atender nosso público, mantendo a precisão factual. Veja o artigo original aqui.