Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum, acusou o governo de conduzir negociações 'inquinadas' após reunião sobre a Função Pública. A insatisfação surge porque o governo não alterou sua proposta inicial, mantendo os termos do acordo plurianual em vigor. O executivo propõe estender o acordo até 2029, cobrindo toda a legislatura atual, mesmo com o acordo vigente expirando em 2028. Santana afirmou que a negociação está prejudicada, especialmente porque a proposta de Orçamento do Estado para 2026 foi apresentada antes de continuar as negociações com os sindicatos. A Frente Comum considera a proposta inaceitável. O acordo atual, assinado em novembro de 2024 com Fesap e Frente Sindical, prevê aumentos de 2,15%, com um mínimo de 56,58 euros no próximo ano. Diante do 'impasse negocial', a Frente Comum convocou uma greve para 24 de outubro, com o objetivo de paralisar os serviços públicos em protesto contra o Orçamento do Estado e as alterações legislativas em discussão. Na reunião, não foi discutida a reposição dos três dias de férias abolidos na 'troika', embora a Frente Comum também defenda essa medida. Santana também apelou à 'reposição do vínculo público de nomeação', transformando contratos precários em vínculos públicos, uma medida que, segundo ele, não geraria custos. A Frente Comum exige um aumento salarial de 15%, com um mínimo de 150 euros a partir de 1º de janeiro, além da atualização do subsídio de alimentação
Caos na Função Pública: Negociações 'Inquinadas' e Greve à Vista!
Governo mantém propostas, sindicatos reagem com indignação e greve. Entenda a crise que pode paralisar serviços públicos até 2029.

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