Em uma era onde a coleta de dados é constante, é fácil sentir saudade de um tempo em que a internet parecia mais aberta, anônima e menos regulamentada. A web de hoje, com suas exigências de verificação de idade, evoluiu para uma rede de vigilância civil que se estende por smartphones, salas de aula e dispositivos domésticos. Mas, será que entendemos o impacto da vigilância digital nas comunidades negras, pardas e muçulmanas em um cenário de autoritarismo? A origem da vigilância digital remonta à ARPANET, a precursora da internet, criada pelo Pentágono na década de 1960. O objetivo era coletar e compartilhar informações, vigiar o mundo em tempo real e analisar movimentos políticos, com o intuito de prever e impedir a agitação social. O jornalista Yasha Levine, em seu livro 'Surveillance Valley', revela como a internet foi projetada para ser uma ferramenta de vigilância desde o início. O Exército dos EUA utilizou essa tecnologia para monitorar ativistas e manifestantes, incluindo os Panteras Negras. Mapearam bairros negros, reuniram informações sobre armas e coletaram dados sobre a vida privada de cidadãos, em uma resposta autoritária aos movimentos pelos direitos civis. Atualmente, a supressão e censura de ativistas em redes sociais, como no movimento Black Lives Matter, demonstram a evolução da ARPANET. A pandemia de coronavírus acelerou o uso de tecnologias de vigilância, normalizando a ideia de que smartphones podem rastrear nossos movimentos
Vigilância Digital: Como a Tecnologia Monitora Comunidades Negras e Por Que Você Precisa Saber
Descubra como a vigilância digital está codificada em sistemas que afetam comunidades negras, pardas e muçulmanas. Entenda o autoritarismo disfarçado e proteja seus direitos.

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