A Justiça do Rio de Janeiro absolveu sete pessoas envolvidas no incêndio que causou a morte de dez jovens no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, em fevereiro de 2019. As vítimas, com idades entre 14 e 16 anos, estavam alojadas em contêineres quando as chamas começaram, possivelmente devido a um curto-circuito em um ar-condicionado.
Os réus, que respondiam por incêndio culposo e lesão corporal grave, foram isentados de culpa após o juiz Tiago Fernandes de Barros analisar o caso. O magistrado concluiu que não foi possível individualizar a responsabilidade pela tragédia, considerando que não havia elementos técnicos que permitissem prever o resultado trágico. Ele também mencionou que os acusados agiram de boa fé.
A decisão judicial destacou a complexidade do caso, envolvendo múltiplos fatores técnicos e estruturais, o que dificultou a individualização da conduta culposa. Os réus envolvidos incluem Marcelo Maia de Sá, ex-diretor do clube, e outros profissionais ligados à empresa que forneceu os contêineres e à que fazia a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado. A decisão ainda cabe recurso.
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