Crise Hídrica? Sabesp Falha em Metas e Reservatórios da Grande SP Despencam!

As represas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo estão em seus piores níveis desde a crise hídrica de 2015, e a Sabesp, pelo segundo ano consecutivo, não conseguiu atingir as metas de redução de perdas de água. Os dados, referentes a 2023 e 2024, indicam que o desperdício de água permanece acima do previsto pela própria companhia, apesar das chuvas dos últimos dias. De acordo com dados da Sabesp, o Sistema Integrado Metropolitano opera atualmente com apenas 29,1% de sua capacidade. No Alto Tietê, esse índice é de 23,2%, e no Cantareira, um dos principais sistemas do estado, o nível está em 24,6%. Em Cotia, o volume chega a 46,7%, enquanto Guarapiranga e São Lourenço registram 47,1% e 47%, respectivamente. O Rio Claro apresenta uma situação semelhante à do Cantareira, com 24,6% de sua capacidade, enquanto o Rio Grande tem o melhor desempenho, com 54,5%. Em 2021, a Sabesp estabeleceu a meta de reduzir as perdas para 248 litros por ligação até 2023, mas o número real foi de 260 litros. No ano seguinte, a meta era de 245 litros diários por ligação até 2024, mas o resultado foi ainda pior, com 262 litros. Apesar do descumprimento das metas, o índice de perdas da Sabesp ainda é menor que a média nacional. A companhia registra 29,4% de perdas de água tratada, considerando vazamentos e ligações clandestinas. No Brasil, a média é de 37,8%, e, entre os cem maiores municípios, 35%. A Sabesp afirma ter investido cerca de R$ 14 bilhões