Em uma reviravolta surpreendente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou por unanimidade todo o processo judicial do caso conhecido como o crime da 113 Sul, em Brasília. A decisão da Sexta Turma do STJ resultou na soltura imediata de Francisco Mairlon Barros Aguiar, que estava preso desde 2010. A libertação ocorreu na madrugada desta quarta-feira, 15 de maio, chocando a comunidade e reacendendo o debate sobre a validade das provas apresentadas.
A anulação da condenação de Aguiar pelos ministros do STJ se baseou na premissa de que a confissão utilizada como principal evidência foi obtida sob pressão policial, sem o respaldo de outras provas concretas, como impressões digitais ou testemunhas. Durante o julgamento, foram exibidos vídeos que ilustram o tratamento dado a Aguiar pelas autoridades, levantando dúvidas sobre a integridade do processo. Francisco Mairlon Barros Aguiar foi condenado por envolvimento no triplo assassinato que ocorreu em 2009, no apartamento da família Villela, na quadra 113 Sul, em Brasília, vitimando o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, sua esposa Maria Villela, e a empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva.
A decisão do STJ invalida todo o processo de investigação e as provas que levaram à condenação, agora consideradas 'viciadas' pela corte. Essa não é a primeira anulação de grande impacto no caso; anteriormente, o júri de Adriana Villela, filha do casal Villela, também foi
15 Anos Após o Crime da 113 Sul: STJ Choca o Brasil e Libera Réu!
Decisão do STJ anula condenação e solta Francisco Mairlon, preso por triplo assassinato. Justiça questiona provas e investigação é reiniciada.

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