A Madeira está em alerta após a detecção de um caso de gripe aviária numa gaivota-de-patas-amarelas, no concelho do Funchal. O governo regional agiu rapidamente, implementando um plano para isolar o animal afetado. O objetivo principal é evitar a disseminação do vírus para aves domésticas e, consequentemente, para a população, conforme explicou o presidente do executivo madeirense. Miguel Albuquerque, ao falar com jornalistas durante uma cerimónia de atribuição de medalhas de mérito turístico, detalhou as medidas cautelares em curso. A Secretaria da Saúde e Proteção Civil confirmou, através da sua página oficial, que a ave selvagem ferida foi resgatada pela Rede SOS Vida Selvagem e encaminhada para o Centro de Recuperação de Aves Selvagens (CRAS), onde permaneceu isolada, sem contato com outras aves. Este é o 28º foco de gripe aviária confirmado no país este ano, com casos recentes em Benavente, Cascais e Aveiro. Embora a transmissão para humanos seja rara, as autoridades alertam para a gravidade da doença em casos de infeção. A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária reforça a importância das medidas de biossegurança e boas práticas na criação de aves, visando evitar o contato entre aves domésticas e selvagens.