Francisco Mairlon Barros Aguiar, agora com 37 anos, foi libertado da Penitenciária da Papuda, em Brasília, após 15 anos de prisão. Ele foi condenado no caso do 'Crime da 113 Sul', mas foi inocentado por decisão unânime do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Após deixar a prisão, Mairlon visitou uma igreja no Pedregal, onde residia antes de ser detido em 2010, aos 22 anos.
A condenação de Mairlon baseou-se em confissões obtidas sob pressão, conforme apontado pelo Innocence Project. A ONG alega que as confissões foram extraídas em interrogatórios exaustivos e sem provas adicionais, como DNA ou testemunhas. As confissões dos outros réus, Leonardo Alves e Paulo Santana, foram retratadas em juízo. A defesa teve acesso a vídeos de depoimentos de 2024 que revelam a manipulação policial e a fragilidade das confissões.
O caso destaca a importância da análise cuidadosa das provas e a necessidade de garantir um processo judicial justo. A libertação de Mairlon após tantos anos levanta questões sobre a confiabilidade das confissões e o impacto da pressão policial nos interrogatórios. A defesa argumenta que os vídeos dos depoimentos são cruciais para entender a verdade por trás das confissões, que levaram à condenação inicial.
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