O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) concedeu uma extensão de dez dias úteis para que os clubes que compõem a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) apresentem informações sobre a investigação em andamento. Essa apuração visa determinar se houve prática de 'gun jumping', que ocorre quando empresas formalizam uma fusão ou parceria antes da aprovação do órgão antitruste.
A investigação foi iniciada em outubro de 2023, após a Superintendência-Geral do CADE indicar que a criação da Libra, em 2022, poderia ser caracterizada como uma joint venture contratual, necessitando de análise prévia do conselho. Entre os clubes envolvidos estão Bahia, Vitória, Flamengo, Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos, Grêmio, Atlético Mineiro, Ponte Preta, Ituano, Mirassol, Red Bull Bragantino, Paysandu, Novorizontino, ABC e Sampaio Corrêa, além da própria Libra.
A decisão, assinada pelo conselheiro-relator Victor Oliveira Fernandes, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, dia 14. O despacho exige que todos os clubes apresentem documentos adicionais, como estatutos, contratos e acordos relacionados à venda de direitos de transmissão e possíveis acordos com a Liga Forte União (LFU). O CADE advertiu que o não cumprimento do prazo estabelecido pode resultar em multa diária de R$ 5 mil por clube.
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