Os preços globais do café apresentaram estabilidade nesta quinta-feira (13), após quedas significativas no dia anterior, com os negociadores aguardando informações sobre possíveis reduções ou isenções de tarifas dos EUA sobre produtos que não são cultivados no país. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, reuniu-se com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, na quarta-feira (12), à margem da reunião do G7, para discutir o andamento das negociações tarifárias, segundo uma fonte diplomática. A notícia surgiu poucas horas depois que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, anunciou que os Estados Unidos fariam "anúncios substanciais" nos próximos dias, visando diminuir os preços de produtos não cultivados nos EUA, como o café. Os preços dos contratos futuros do café arábica na ICE, um ponto de referência global para a precificação do café físico, tiveram queda de 5,7% na quarta-feira, enquanto os contratos futuros do café robusta caíram 5,5%. Contudo, nesta quinta-feira, o arábica registrou queda de apenas 0,3%, atingindo US$ 3,7516 por libra-peso. "O que falta nas notícias do dia é clareza sobre a posição dos EUA", afirmou o consultor e corretor de café Michael J. Nugent. Os EUA, o maior consumidor de café do mundo, atualmente aplicam uma tarifa de 50% sobre as importações do Brasil, que produz quase metade do café arábica mundial e fornece aos EUA aproximadamente um terço de seus grãos. As exportações
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