O governo moçambicano deu o pontapé inicial para um ambicioso plano nacional que visa revolucionar o sistema prisional do país até 2029. A primeira pedra foi lançada em Jangamo, marcando o começo da construção de 13 penitenciárias em todo o território nacional. O projeto tem como objetivo principal solucionar a superlotação carcerária, modernizar as infraestruturas, fortalecer a reinserção social dos detentos e implementar tecnologias de monitoramento para aliviar a pressão nas prisões.
Mateus Saíze, ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, enfatizou que essa iniciativa vai além de uma simples obra pública, representando um esforço para transformar a realidade prisional, que há décadas enfrenta superlotação e estruturas deterioradas. Atualmente, Moçambique possui cerca de oito mil camas, mas abriga entre dezoito e vinte mil reclusos, um número que excede a capacidade instalada. Essa situação, segundo o ministro, compromete o propósito da pena, dificulta a reintegração social e coloca em risco a dignidade humana, a saúde pública e a segurança.
A construção das novas unidades prisionais busca reequilibrar o sistema, oferecendo condições para uma gestão mais segura, humana e focada na reintegração. O plano inclui dez penitenciárias distritais e três regionais, que serão equipadas com espaços para formação profissional, atividades produtivas e programas de reinserção. Em Jangamo, a nova penitenciária terá capacidade
Urgente! Governo Anuncia Mega Plano para Transformar Prisões em Moçambique até 2029
Com a construção de 13 novas penitenciárias, o governo visa combater a superlotação, modernizar as infraestruturas e promover a reinserção social. Pulseiras eletrônicas e penas alternativas estão no centro da estratégia.
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