IA no Trabalho: Quem Vai Arcar com os Custos da Revolução Tecnológica?

O Responsible AI Forum, organizado pelo Centro para a IA responsável, debateu o impacto da Inteligência Artificial no mercado de trabalho. Ramayya Krishnan (Carnegie Mellon University), Pedro Santa Clara (Nova SBE e TUMO), Magda Cocco (VdA) e Joana Rafael (Sensei Tech) participaram do painel. Apesar dos benefícios da IA, os impactos negativos no mundo do trabalho são evidentes. A questão central é: quem deve mitigar esses efeitos? Pedro Santa Clara defende uma responsabilidade compartilhada entre indivíduos, empresas e governos. Ele enfatiza a importância da universalidade, alertando para o risco de criar uma sociedade desigual se muitos trabalhadores forem deixados para trás. O acesso universal às ferramentas de IA é crucial para garantir a equidade. A requalificação da força de trabalho é urgente, mas o mundo da educação enfrenta desafios significativos para preparar os trabalhadores. Programas como o AI Dive, da Escola 42, oferecem formações de curta duração para apresentar desafios práticos e colaborativos. Ramayya Krishnan destaca que as competências específicas variam conforme a área, mas "aprender a aprender" e o pensamento crítico são fundamentais. Bernardo Correia, secretário de Estado da Digitalização, enfatizou que a tecnologia é essencial para um futuro próspero, equilibrando inovação e risco. A estratégia nacional para a IA está em fase de finalização, integrando áreas como centros de dados e competências digitais. Portugal