Urgente! Exportações Despencam e Brasil Sofre Queda Drástica na Balança Comercial: Trump na Mira?

Superávit comercial do Brasil em queda livre! Entenda os impactos do tarifaço de Trump nas exportações, o déficit com os EUA e as projeções para o futuro.

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 3 bilhões em setembro. Contudo, esse resultado representa uma diminuição de 41% em comparação ao superávit de US$ 5,1 bilhões alcançado no mesmo mês do ano anterior. Setembro marca o segundo mês em que as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dificultam as exportações brasileiras. Os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) confirmam o impacto dessas medidas. O presidente Lula conversou com Donald Trump por telefone em meio a essa crise comercial. As vendas para os Estados Unidos sofreram uma queda de 20,3%, passando de US$ 3,23 bilhões em setembro do ano passado para US$ 2,58 bilhões. Paralelamente, as importações de produtos norte-americanos aumentaram 14,3%, subindo de US$ 3,8 bilhões para US$ 4,35 bilhões. Como resultado, o saldo comercial com os Estados Unidos apresentou um déficit de US$ 1,77 bilhão para o Brasil no mês passado. Esse é o nono mês consecutivo de déficit comercial com os EUA, e o maior registrado neste ano. O déficit comercial indica que o Brasil importou mais produtos dos EUA do que exportou para lá, representando um cenário desfavorável para a economia brasileira. A última vez que o Brasil registrou superávit com os EUA foi em dezembro do ano anterior, com um valor de US$ 468 milhões. Considerando o ano de 2025, as exportações para os Estados Unidos permanecem praticamente estáveis, totalizando

US$ 29,3 bilhões. No entanto, as importações cresceram quase 12%, passando de US$ 30,7 bilhões para US$ 34,3 bilhões. Empresas brasileiras afetadas pelas tarifas dos EUA solicitaram mais de R$ 5 bilhões em apoio ao BNDES. O tarifaço de Donald Trump, que foi implementado gradualmente, culminou em uma sobretaxa de 50% em 6 de agosto sobre cerca de 35% das exportações brasileiras para os EUA. O presidente americano mencionou questões econômicas, como um suposto déficit com o Brasil (inexistente segundo dados oficiais), e também questões políticas relacionadas ao processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e a “liberdade de expressão de cidadãos americanos”. A balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 3 bilhões em setembro, 41% menor que o superávit de US$ 5,1 bilhões registrado no mesmo mês do ano anterior. Em setembro, o Brasil aumentou suas exportações para a China (+14,7%), Mercosul (+27,6%) e América Central e Caribe (+29,0%). A queda nas vendas concentrou-se principalmente nos Estados Unidos e na África. De janeiro a setembro deste ano, a balança comercial acumulou um superávit de US$ 45,5 bilhões, uma redução de 22,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de US$ 58,7 bilhões. A explicação para essa queda reside no aumento das importações, que superou o crescimento das exportações. O Brasil importou 8,2% a mais do que no ano anterior, totalizando US$ 212,3 bilhões, enquanto as exportações cresceram apenas 1,1%, atingindo US$ 257,8 bilhões. O MDIC revisou para cima as projeções para o desempenho da balança comercial em 2025, estimando agora um superávit de US$ 60,9 bilhões, em comparação com a previsão anterior de US$ 50,4 bilhões. O MDIC atribuiu a queda no superávit de setembro à importação de uma plataforma de petróleo, que elevou o valor das importações do Brasil no mês e, consequentemente, afetou o saldo comercial. A plataforma de petróleo, avaliada em US$ 2,4 bilhões, foi importada de Cingapura, o que ajuda a explicar o forte aumento das importações em setembro, que subiram de US$ 23,4 bilhões para US$ 27,5 bilhões.

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