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Urgente! Desova de tartarugas na Amazônia atrasa pelo 2º ano: entenda a crise

Mudanças climáticas e queimadas ameaçam o maior berçário de tartarugas do Brasil. Saiba como a situação impacta a vida desses animais e o futuro da região.
Urgente! Desova de tartarugas na Amazônia atrasa pelo 2º ano: entenda a crise
A desova das tartarugas no Vale do Guaporé, em Rondônia, tem sofrido atrasos pelo segundo ano consecutivo, gerando preocupação entre especialistas e comunidades locais. Em 2024, o fenômeno ocorreu com dois meses de atraso em relação ao período habitual, e a situação se repetiu em 2025. O Vale do Guaporé, na fronteira com a Bolívia, é conhecido como um dos maiores berçários de tartarugas de água doce do mundo. Anualmente, milhares de fêmeas emergem das águas para depositar seus ovos nas praias arenosas ao longo do rio Guaporé, garantindo a continuidade da espécie. Contudo, nos últimos anos, o cenário tem se deteriorado. Especialistas apontam que fatores como as mudanças climáticas, as queimadas ilegais e o aumento do nível do rio são os principais responsáveis pelo atraso. A caça predatória também representa uma ameaça à sobrevivência das tartarugas, especialmente a espécie Podocnemis expansa, a maior tartaruga de água doce da América do Sul. Dados da Associação Comunitária Ecológica do Vale do Guaporé (Ecovale) revelam uma queda drástica no número de filhotes nascidos. Em 2022, nasceram cerca de 12 milhões de filhotes, mas em 2023, esse número caiu para 1,4 milhão. A previsão para 2025 é igualmente preocupante. José Soares Neto, conhecido como “Zeca Lula”, um dos fundadores da Ecovale, relata que a desova deste ano iniciou de forma pequena e não contínua, o que causa apreensão. O biólogo Deyvid Muller explica que as queimadas
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