O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou a condenação dos sete indivíduos envolvidos no chamado núcleo 4, grupo este apontado como responsável por disseminar informações falsas e orquestrar ações de desinformação relacionadas à tentativa de golpe. A Procuradoria argumenta que o grupo desempenhou um papel crucial na articulação da tentativa de golpe que visava manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder, mesmo após a derrota nas eleições de 2022.
A denúncia, que foi dividida em núcleos, revela que os acusados elaboraram e difundiram informações falsas, além de atacar autoridades com o objetivo de instigar uma ruptura institucional. Essa ruptura, segundo a PGR, seria essencial para criar uma "instabilidade social" que justificasse uma intervenção. Gonet afirmou que o comportamento dos réus teve um impacto direto nos eventos violentos de 8 de janeiro de 2023. O procurador-geral ressaltou que foi por meio das ações desse núcleo que a organização criminosa elaborou e disseminou narrativas falsas sobre o processo eleitoral e as autoridades, impulsionando a instabilidade social.
Entre os réus do núcleo 4 estão Ailton Moraes Barros, Ângelo Denicoli, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, Giancarlo Rodrigues, Guilherme Almeida, Marcelo Bormevet e Reginaldo Abreu. Eles respondem por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa armada e dano qualificado. A PGR alega
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Paulo Gonet solicita a condenação dos sete réus do núcleo 4, acusados de orquestrar a disseminação de fake news e minar a democracia. Bolsonaro também foi condenado.

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