O desembargador Luís Cesar de Paula Espíndola, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), será julgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após fazer comentários considerados inadequados sobre mulheres e ser acusado de assédio. O CNJ decidiu, por unanimidade, instaurar um processo administrativo disciplinar contra o desembargador. A polêmica surgiu depois que Espíndola afirmou, durante uma sessão da 12ª Câmara Cível do TJ-PR, que “as mulheres estão loucas atrás de homens”. A declaração foi feita em junho de 2024, durante uma discussão sobre uma medida protetiva que proibia um professor de se aproximar de uma aluna de 12 anos. A fala do desembargador motivou uma inspeção da Corregedoria no TJPR, que identificou outras condutas consideradas incompatíveis com o exercício jurisdicional e profissional. Entre elas, foram identificados o uso irregular de funcionárias do gabinete como “empregadas domésticas” e cuidadoras da mãe do desembargador, além de relatos de assédios sexuais. Em um trecho de sua fala, o desembargador chegou a dizer: "Nossa, a mulherada tá louca atrás do homem, sabe? Louca para levar um elogio, uma piscada, sabe? Uma cantada educada, porque elas é que estão cantando, elas que estão assediando, porque não tem homem, essa é a nossa realidade hoje em dia, não só aqui no Brasil, sabe? Isso é óbvio, né? Hoje em dia os cachorrinhos estão sendo os companheiros das mulheres. Vai no parque só tem mulher com cachorrinho
Desembargador Choca ao Dizer que Mulheres 'Assediam' Homens e Será Julgado por Assédio!
Desembargador do Paraná enfrenta processo após declarações polêmicas sobre mulheres e assédio. Entenda o caso e as acusações de assédio moral e sexual contra servidoras.
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