Rio de Janeiro no Caos: Trabalhadores Sofrem com Deslocamentos Surreais e Queda na Renda!

O Censo 2022 do IBGE, divulgado na quinta-feira (9), expôs uma realidade preocupante no estado do Rio de Janeiro: a maior parte dos trabalhadores gasta um tempo excessivo para chegar ao trabalho. O estudo demonstra o impacto direto da falta de mobilidade urbana eficaz e da desigualdade no acesso ao transporte público nas regiões metropolitanas. Entre as 20 cidades com os maiores percentuais de deslocamentos longos, 11 estão no Rio de Janeiro, 7 em São Paulo e 2 no Pará, de acordo com o levantamento. A Baixada Fluminense apresenta os piores indicadores, com Queimados, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Magé e Duque de Caxias entre os municípios com maior tempo médio de trajeto. Os dados indicam que os trabalhadores do Rio de Janeiro despendem, em média, mais de quatro horas diárias apenas no trajeto de ida e volta do trabalho. Essa situação afeta diretamente a qualidade de vida dos moradores das áreas periféricas. A infraestrutura urbana deficiente, a falta de integração entre os diferentes modais de transporte e o planejamento urbano centralizado nos grandes centros contribuem para essa situação. São Paulo também enfrenta problemas semelhantes, com sete cidades entre as que registram maiores tempos de deslocamento. Em Brasília, um projeto para criar faixas exclusivas de ônibus foi revogado após protestos de motoristas de carros particulares, evidenciando o conflito entre o transporte coletivo e o individual. Outro dado alarmante revelado pelo Censo é que