O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, expressou sua opinião, em uma sessão da CPI do Crime Organizado no Senado, que equiparar facções criminosas a organizações terroristas é um "erro técnico" com potenciais consequências negativas para o país. A proposta, defendida por opositores do governo, chegou a aparecer em versões preliminares do PL Antifacção, relatado pelo deputado Guilherme Derrite. Rodrigues argumentou que terrorismo e crime organizado possuem objetivos, métodos e contextos diferentes, o que impossibilita qualquer equiparação. Ele enfatizou que são "institutos completamente diferentes, com finalidades e meios que não se confundem". A discussão ganhou força após uma megaoperação policial no Rio de Janeiro, que resultou em diversas mortes. Na época, o governador Cláudio Castro classificou o Comando Vermelho como "narcoterrorista". O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também defende a ideia. O governo federal, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, discorda da equiparação, pois facções não se enquadram no conceito de terrorismo por não terem causa política, além de alertar para possíveis impactos diplomáticos e econômicos. Rodrigues ressaltou que a mudança poderia abrir espaço para interferências externas sob o pretexto de combate ao terrorismo, com riscos à soberania e ao ambiente econômico. A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) manifestou-se contra o Projeto de Lei Antifacção
PF Alerta: Equiparar Facções ao Terrorismo? Entenda os Riscos!
Diretor-geral da PF critica equiparação e alerta para possíveis consequências graves. Entenda os impactos diplomáticos e econômicos da medida.
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